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Professores da rede estadual param e 500 mil ficam sem aulas

 Os professores da rede estadual de ensino cruzaram os braços nesta quarta-feira (17), em protesto pelo andamento do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria. A paralisação vai deixar cerca de 500 mil alunos sem aula em 765 escolas.

 

Segundo o presidente da Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba (APLP), Bartolomeu Pontes, a categoria está insatisfeita com o andamento do PCCR e com as progressões horizontais e verticais da categoria, que não aconteceram neste ano.

 

“Vamos reiterar nosso pedido sobre uma definição quanto ao PCCR e as progressões horizontais e verticais, que estão paradas e não devem mais ocorrer neste ano. Isso prejudica os professores que estão em processo de qualificação”, contou Bartolomeu Pontes.

 

Os professores vão realizar assembleias durante o dia de amanhã e solicitar uma audiência com o governo do Estado para discutir os caminhos da educação. 

 

“Vamos tentar essa audiência com o governo e propor discussões sobre as nossas solicitações. Após a paralisação, outras assembleias estão marcadas e o encaminhamento depende da categoria. O que a categoria decidir vamos acatar e, com isso, não é descartado uma possibilidade de haver greve futuramente”, concluiu o presidente da APLP.

 

Confira a nota da APLP

 

A APLP (Associação dos Professores de Licenciatura Plena da Paraíba) está conclamando o magistério público estadual a se mobilizar, neste dia 17 (amanhã, quarta-feira), nas sedes administrativas da entidade, em João Pessoa e no Interior com paralisação das atividades docentes e para discussão sobre a questão salarial e as progressões – horizontais e verticais da categoria -, que foram congeladas, em janeiro deste ano, com o advento da Medida Provisória nº 242, de autoria do Governo do Estado.


Segundo o presidente da APLP, Bartolomeu Pontes, algumas dessas questões seriam resolvidas com o processo de atualização do PCCR da categoria, o que está sob exame por parte das secretarias de Educação e Administração do Estado. Para ele, esse processo não está se desenvolvendo no tempo devido, e isso – conforme enfatiza ele – vem acarretando sérios prejuízos aos professores.


Tudo o que for discutido, e também deliberado, nessa mobilização, será enfeixado em documento que chegará até a comissão mista que trata a questão do PCCR, cuja atualização urge, segundo o presidente da APLP, em virtude da defasagem salarial da categoria.


Melhorias nas condições de trabalho dos professores também serão discutidas, durante a mobilização, como forma de reforçar o desempenho docente do magistério estadual, em toda a rede pública de ensino.

 

 

Foto: reprodução facebook

Redação

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