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Maiorais começam a decidir uma vaga na decisão do Paraibano

Em clima de mistério, Maiorais começam a decidir uma vaga na decisão do Campeonato Paraibano

Será o jogo 401 da história. E terá todo um aperitivo que move uma rivalidade épica das duas maiores torcidas da Paraíba.

Em clima de mistério, Treze e Campinense iniciam na noite desta quinta-feira (20), a batalha por uma vaga na grande final de Campeonato Paraibano 2017. A partida, terceira disputada pelos Maiorias este ano, acontece às 20h30 no Estádio O Amigão.

Além de continuar na briga pelo título do Estadual, o duelo entre Galo e Raposa vale a vaga para a Copa do Nordeste e Copa do Brasil 2018, bem como, a vaga na Série D do próxima ano, e, consequentemente, a garantia de calendário no segundo semestre.

Para o primeiro jogo das semifinais, o Alvinegro é o mandante do Clássico dos Maiorais de número 401 na história. Por isso, o time de São José vai ocupar o vestiário de número, com sua torcida alocada no espaço onde tradicionalmente fica os raposeiros (à direita das tribunas, embaixo da marquise). 

No Galo, toda a expectativa fica em torno do provável retorno do meia Marcelinho Paraíba ao time comandado por Celso Teixeira. Durante a semana, o clima foi de mistério e com a realização de treinos secretos fica difícil cravar se Marcelinho vai mesmo voltar a vestir a camisa 10 do Alvinegro. 
o técnico Celso Teixeira tem todos os jogadores à disposição. Ele fez mistério durante a preparação, fechando o treino da última terça-feira, no Amigão, local da partida.

A dúvida em relação à escalação trezeana gira em torno da escalação ou não de três volantes, levando em conta que Roger Gaúcho, Marcelinho Paraíba e Dico seriam nomes intocáveis no time titular.

Do outro lado, a Raposa também decidiu adotar a tática de esconder o jogo durante os treinamentos desta semana. O mais provável, apesar de nada ter sido confirmado de maneira oficial, é que Ney da Matta deve fazer ao menos duas mudanças no time titular. 

Já no Campinense, que tem a vantagem de jogar pelo empate na soma do confronto de 180 minutos, a interrogação do técnico Ney da Matta está no setor esquerdo, tanto defensiva quanto ofensivamente. Os recém contratados Sávio (ala) e Sillas (atacante) estão regularizados.

O treinador pode optar pela saída de um meia (Fábio Gama ou Jussimar) para escalar o canhoto Sávio como um ponta, deixando Ronaell ou Gilmar fixo na lateral. O restante da formação, como o próprio treinador disse na coletiva, “não tem muito mistério”. O ataque deve ser formado por Augusto e Reinaldo Alagoano.

Tabu – No dérbi  desta quinta-feira, também está em jogo um tabu que já dura mais de 4 anos sem a Raposa perder para o maior rival. O jejum do alvinegro já dura 13 jogos, São seis vitórias do Campinense e sete empates entre as duas equipes.

A última vez que o Campinense perdeu para o Treze foi em 2013, quando o time foi eliminado nas semifinais do Campeonato Paraibano e ficou sem calendário no resto daquele ano. De lá para cá, só deu ou Campinense ou empate. Os dois duelos disputados este ano, terminaram empatados em 1 x 1 e 0 x 0.

Na história, a vantagem continua sendo do Alvinegro. Dos 400 confrontos, o Treze venceu 135 vezes, contra 107 do Campinense. O empate de ontem foi o de número de 158, resultado que vem se repetindo algumas vezes nos últimos confrontos e que responde pela maioria dos duelos. 
Na artilharia dos Maiorais, a vantagem também é trezeana: até agora, são 492 gols a favor do Alvinegro, contra 445 para o Rubro-Negro. Já com relação a número de títulos conquistados em cima do rival, a vantagem é da Raposa, que ganhou oito campeonatos paraibanos em cima do Treze, sendo que só perdeu três finais para o Galo.

Outra situação que chamou a atenção após o confronto de ontem foi o tabu de quase quatro anos sem o Campinense conhecer uma derrota diante do Treze. A última vez que o Alvinegro bateu seu principal concorrente foi na semifinal do Campeonato Paraibano de 2013 – de lá para cá, 12 partidas sem derrotas do Rubro-Negro. Na história, o maior período de invencibilidade de um contra o outro foi registrado na década de 1970, quando a Raposa passou 25 jogos sem ser derrotada pelo Galo.

A Raposa também quer se aproximar do Galo no número de vitórias conquistadas em jogos do Campeonato Paraibano. Até o momento, os dois clubes se enfrentaram 234 vezes no Estadual. Ao todo, o Galo venceu 71 partidas, contra 69 triunfos da Raposa. A rivalidade entre Campinense e Treze no Paraibano, se mede no número de empates. Os dois terminaram a partida em igualdade no placar 94 vezes.  O Galo marcou 252 gols conta 239 da Raposa.

Prováveis escalações
Treze: Diego Martins, Ferreira, Fernando Lopes, Ítalo e Caíque; Robson, Patrick, Dedé e Roger Gaúcho; Marcelinho Paraíba e Dico. Técnico: Celso Teixeira.

Campinense: Glédson, Alex Travassos, Joécio, Paulo Paraíba e Ronaell (Sávio); Negreti, Magno, Fernando Pires e Fábio Gama (Jussimar); Augusto e Reinaldo Alagoano. Técnico: Ney da Matta.

 

Severino Lopes

PB Agora

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