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TV Uol visita Maior São João do Mundo e faz entrevista com Cássio

A TV Uol esteve no São João de Campina Grande para contar como a festa rural tornou-se o maior são João do mundo e como não poderia deixar de ser o filho do criador do evento, o senador Cássio Cunha Lima foi um dos entrevistados e afirmou que o Maior São João do Mundo já está relacionado no famoso livro “Os 1000 lugares para conhecer antes de morrer” e por estar nele já diz tudo.

Além do tucano, várias personalidades campinenses foram entrevistas relatando um pouco da experiência com essa festa, entre elas a professora de Antropologia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Elizabeth de Andrade Lima, o secretário de desenvolvimento do município, Gilson Lira, o diretor do jornalismo da TV Itararé, Rômulo Azevedo, entre outros.

Eles relatam na entrevista os primórdios das festas juninas, datadas do início da década de 30 e explicam que os festejos que se comemoravam eram basicamente no interior das casas, algumas famílias iam as ruas fazer fogueiras, decoravam as casas e ainda improvisavam quadrilhas juninas.

Segundo a professora Elizabeth, no final da década de 70, no governo Evaldo cruz, houve uma primeira tentativa de criar uma festa de rua, no entanto eram manifestações bastante locais, ainda não havia um incentivo do turismo e isso aconteceu basicamente a partir da década de 80, durante administração do então prefeito Ronaldo Cunha Lima.

“O evento foi idealizado pelo meu pai que era prefeito à época Ronaldo Cunha Lima, na primeira edição do São João, foi feita uma palhoça, um local para as pessoas dançarem, não tinha pavimentação, não tinha nenhuma estrutura, tinha muita lama (risos)”, disse Cássio Cunha Lima.

A professora lembrou que em 1983, o então prefeito Ronaldo já sinalizava criar o Maior São João do Mundo e nessa mesma época em seus discursos ficou conhecida uma quadrinha declamada por ele que dizia: “Grande festa nordestina, forró a cada segundo, vamos fazer em Campina o Maior São João do Mundo (RCL)”, contou.

Daí então, segundo Cássio Cunha Lima, depois do surgimento do Parque do Povo, o evento explodiu em sucesso. “A partir daí, coisas novas começaram a acontecer em Campina Grande, numa velocidade bem maior”, afirmou o vereador do PTN João Dantas.

Para Rômulo Azevedo Campina Grande teve repercussão nacional e até internacional. Apesar de preferir o São João mais autêntico Rômulo reconhece o potencial do evento turístico em que se tornou o Maior São João do Mundo e disse: “Vale a pena conhecer o São João de Campina Grande, porque são trinta dias de festa” e lamenta: “Mas não procure canjica, pamonha, milho assado que você não vai encontrar”.

Rômulo acrescenta ainda “Prefiro o São João mais autentico, mas a gente tem que reconhecer que ela cumpre seus objetivos, esse São João profissional, esse São João high teck atrai os turistas e eles saem satisfeitos”, frisou.

A professora também segue a linha de raciocínio de Rômulo e justifica que depois que tomaram a festa como um grande evento turístico passou a ser a prioridade, aí parece perder a visão maior, de maior espontaneidade que a festa deveria ter.

Elizabeth explica também que da continuidade das administrações aconteceu algo que marcou profundamente o evento, que foi se transformar num grande evento turístico, com sua inauguração no ano de 1986 e foi na década de 90 que esse evento se transformou no Maior São João do Mundo.

Para Cássio “a festa tem uma atividade baseada no evento de cultura, de folclore que aquece a economia, gera empregos, em termos de vendas do comércio, o São João é tão ou mais forte que o próprio Natal”, disse.

O maior São João do mundo deve receber durante os 31 dias de festas mais de duas milhões de pessoas. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, Gilson Lira a meta prevista para esse ano é exatamente superar os R$ 20 milhões que aconteceu no ano passado. “Eu não tenho dúvidas que devamos chegar ai a R$ 25 milhões que eu sou muito otimista”, disse.

 

 

Simone Duarte (@sireporter)

PB Agora

com Uol

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