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Lucy Alves faz show para os paraibanos no Busto de Tamandaré, em João Pessoa

 A cantora e multi-instrumentista Lucy Alves se reencontra com o público nesta sexta-feira (3), véspera da abertura do festival Extremo Cultural, às 22h, no palco montado no Busto de Tamandaré. Antes, às 20h, os forrozeiros de raiz d’Os Gonzagas farão o esquenta com um repertório baseado nos grandes nomes do gênero.

 

Os shows são uma promoção da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), com a proposta de prestigiar o talento de uma das artistas mais promissoras da nova geração.

 

Revelada aos 15 anos de idade, discípula declarada de Dominguinhos e cria da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Lucyane alcançou projeção nacional com um talento vocal e um trunfo multi-instrumentista sem igual entre os concorrentes (sabe tocar nove instrumentos).

 

“Sempre acreditamos em Lucy. Ela esteve conosco no São João e no encerramento do I Festival Internacional de Música Clássica, no último dia 7. Como orgulho de nossa cidade, merece esta homenagem”, comenta o diretor-adjunto da Funjope, André Coelho.

 

A carreira da cantora sofreu uma guinada rumo ao estrelato: ela já é presença certa no Réveillon de São Paulo, comemorado na Avenida Paulista, e vai cantar ao lado de Alceu Valença, em cuja banda já tocou por turnês nacionais, no Carnaval de Recife.

 

O projeto mais elaborado, o DVD “Enluarada – Lucy canta Luiz Gonzaga”, contendo 18 interpretações do mestre Lua, tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2014.

 

A artista terá que conciliar o voo-solo com participações ao lado da sua banda originária, o Clã Brasil, formada pelo pai, empresário e violonista José Hilton, o Badu, a mãe e as duas irmãs.

 

O show

 

“Lucy vai trazer um pouco do universo de Luiz Gonzaga, uma das suas maiores influências musicais, cantando e tocando arranjos próprios. Vai ser um show contagiante e cheio de energia”, aposta Badu. Entram no repertório “Que nem jiló” (Luiz Gonzaga), “Gostoso demais”, “De volta pro meu aconchego” e “Isso aqui tá bom demais” (Dominguinhos), “Disparada” (Geraldo Vandré), “Segue o seco” (Marisa Monte) e “Festa do interior” (Gal Costa), além de um desfile de instrumentais.

 

Tocando desde os 4 anos de idade, bela e com marcante presença de palco, Lucy ascendeu chamando a atenção de grandes nomes da música em parcerias no palco e em estúdio. Já gravou e tocou ao lado de Dominguinhos, Marinês, Pinto do Acordeon, Sivuca, Quinteto Violado e Oswaldinho do Acordeon.

 

Fez parte da banda de Alceu Valença em shows pelo Brasil, participando de projetos como o “Pixinguinha” (com o grupo Chorisso), e do “Festival Internacional da Sanfona” com o Clã Brasil, grupo de meninas instrumentistas de forró de raiz que a projetou nacionalmente, com o qual tem seis álbuns e dois DVDs gravados.

 

Natural de João Pessoa, ela canta, compõe e toca sanfona, bandolim, escaleta e baixo nos seus shows. Ingressou no mundo da música pelo Projeto Formiguinhas e depois sendo violinista na Orquestra Infantil da Paraíba e da Camerata Izabel Burity. Participou como solista das Orquestras Sinfônicas da Paraíba e de Recife e da Orquestra de Câmara de João Pessoa.

 

Os Gonzagas procuram apresentar um variado mosaico de ritmos regionais, a exemplo do maracatu, coco e ciranda. São influenciados por nomes como Flávio José, Sivuca, Clã Brasil, Os Três do Nordeste, Pinto do Acordeon e Antônio Barros e Cecéu.

 

A inspiração para o nome possui raiz dupla. A primeira é uma alusão ao sobrenome dos integrantes (os irmãos Yuri e Luiz Gonzaga, respectivamente na sanfona e guitarra). Já o segundo é uma clara homenagem ao Rei do Baião, referência para todos eles. Nas apresentações, a banda une o tradicional pé de serra à música popular brasileira em animadas versões.

 

Além dos irmãos, Os Gonzagas tocam com um primo, Daniel Costa (percussão e voz), e quatro amigos, Felipe Alcântara (triângulo e voz), Hugo Leonardo (contrabaixo e voz), Carlos Henrique (sanfona) e Caio Bruno (bateria).

Redação com Assessoria

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