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Em CG: vereador vê cunho eleitoreiro em Decreto de Calamidade

Integrante da bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande, o vereador Anderson Maia (PSB), considerou como “politiqueiro” o decreto de Calamidade Pública decretado pelo prefeito Romero Rodrigues (PSDB0, em função do desabastecimento de água na cidade devido a um problema na auditora que puxa água do açude Epitácio Pessoa em Boqueirão. O decreto foi requerido pelos vereadores Alexandre do Sindicato (PHS) e Antônio Pimentel Filho (PSD) e aprovado com com dez votos na Casa.

Em entrevista a Rádio Caturité FM, o socialista  disse que alguns vereadores governistas têm utilizado a situação para “criar factoides políticos” com o objetivo de “privatizar” a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). “Os autores deste projeto são os mesmos que deram um cheque em branco para o prefeito”, acrescentou.

Anderson Maia que votou contra o requerimento, e considerou o decreto como uma situação contraditória. “No ano passado, ainda com Campina Grande em racionamento, eu escutei palavras demagogas e levianas ao Governo do Estado e à Cagepa”, afirmou.

Ele se referiu ao fato de que em meados de 2017 ocorrera um embate entre situação e oposição sobre o racionamento de água que a cidade enfrentava desde o ano de 2014. Aliados do prefeito queriam a manutenção do racionamento.

– Na época, queriam usar a pauta política de forma partidária. E estão fazendo novamente isso. Porque o interesse não é de defender o povo, não. É usar o ato para finalidade política. É isto o que eu tenho observado aqui: contradição e discurso demagogo – afirmou o vereador.

Um dos autores da proposta, Alexandre do Sindicato (PHS) rebateu as acusações. Com o decreto, defendeu, é possível acionar uma força-tarefa entre governo do Estado e município de Campina Grande para o “socorro das populações dos bairros mais distantes”.

O vereador disse ainda que a medida é necessária porque a situação de desabastecimento, na opinião dele, gerou na cidade “um verdadeiro calvário”. “A cidade vive um caos no abastecimento público. Tanto na saúde, quanto nas escolas”, afirmou.

PB Agora

 


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