Mais de 39 mil páginas foram geradas no relatório feito pela perícia da Polícia Federal após extração do conteúdo do smartphone do empresário Roberto Santiago, preso desde o último dia 22 durante a 3ª fase da Operação Xeque-Mate.
De acordo com o documento, Santiago utilizava o seu poder econômico para influenciar nas licitações principalemnte de empresas de coleta de lixo em Cabedelo.
Na representação criminal, Polícia Federal e Gaeco apontam um "comportamento criminoso serial" dada a "atuação de Roberto Santiago no âmbito da administração municipal de Cabedelo/PB, desde a compra do mandato do ex-prefeito Luceninha para possibilitar a assunção do mandato por Leto Viana que culmina com as negociatas envolvendo os contratos de lixo da Prefeitura municipal”, diz trecho do inquérito.
A reresentação aponta que inicialmente o empresário buscava barrar a construção do Shopping Pátio Intermares, em Cabedelo, mas teria se aproveitado o poder econômico para obter poder político junto a Leto Viana.
Santiago receberia, ainda conforme a representação, um repasse mensal que variava de R$ 100 mil a R$ 120 mil enviados pelo então prefeito Leto Viana, como reembolso pelo valor pago na compra do mandato do ex-prefeito Luceninha.
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