Segundo o blog de Josias de Sousa do portal UOL, ciente do risco de uma nova derrota, o presidente Michel Temer, colocou seu time de ministros e seu líder do Governo, o paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP), para reverter a situação no Plenário da Câmara com o pedido de urgência na tramitação da proposta de reforma trabalhista, que terminou ontem (19) por ser aprovada, após a articulação de Aguinaldo e ministros.
Segundo o blog, deve-se a conversão da derrota em triunfo a uma mobilização comandada por Temer. Pendurado ao telefone, o presidente teria mobilizado ministros e líderes partidários. Cobrou fidelidade. E o requerimento foi confirmado por 287 votos a 144. A matéria passou com 30 votos além do mínimo necessário. Na véspera, faltaram 27 votos.
Temer estruturou a reação já na noite de terça-feira. Com a derrota latejando no noticiário, telefonou e pediu que ligassem para os ministros que estão na Esplanada como representantes de logomarcas partidárias. Gente como Gilberto Kassab (PSD), titular da pasta das Comunicações; Maurício Quintela Lessa (PR), dos Transportes; Mendonça Filho (DEM), da Educação; Bruno Araújo (PSDB), das Cidades; e Marcos Pereira (PRB), da Indústria e Comercio. Os ministros foram incumbidos sobretudo de convocar os ausentes e virar os votos dos infiéis, contados na casa das sete dezenas. Acionaram-se também os líderes dos partidos e, sobretudo, o líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP). Funcionou.
Na prática, a mobilização refrescou a memória dos governistas sobre a natureza do governo Temer.
Redação com Blog de Josias de Sousa