Apesar de o vereador Dinho, do PMN de João Pessoa, ter externado publicamente para imprensa sua insatisfação com a direção estadual do partido, o secretário Zennedy Bezerra, que é o atual comandante da sigla na esfera estadual segue tentando abafar a crise na agremiação.
Enquanto Dinho, que é quem preside a legenda na Capital da Paraíba, reforça que foi mal atendido e até mesmo excluído pelo diretório estadual, Zennedy minimiza o “chilique” do correligionário, chegando a declarar que nunca houve problema com o filiado.
“Nunca tivemos problemas com o vereador Dinho. Inclusive o seguinte, essas questões partidárias eu procuro discutir de forma ética dentro do partido, porque são questões interna corporis. Mas se Dinho como presidente municipal do partido quiser chamar uma reunião da municipal ampliada com a executiva estadual, nós dirigentes da estadual iremos humildemente para tratar de qualquer tipo de pauta que eles acharem interessante, não tem problema algum”, disse.
Desde a reunião que contou com a participação do presidente nacional do PMN, Carlos Massarolo, Dinho se mostra inconformado por ele e o vereador Thiago Lucena não terem sido convidados.
“Não tenho vaidade como presidente, até porque o diretório municipal não vem tendo diálogo com o novo diretório estadual. Então, não temos reuniões com a estadual. Na verdade, não é uma insatisfação. É um sentimento de que estão nos excluindo do processo. Eu sou vereador da base, faço parte do governo do prefeito Luciano Cartaxo, mas a posição do partido, eu acho que o diretório de João Pessoa está sendo escanteado pela estadual”, explicou.
Dinho ainda apontou, categoricamente, que não há qualquer tipo de diálogo com o atual presidente estadual. “Não, a gente não tem contato com Zennedy Bezerra. Nós não temos dialogado sobre esse assunto. O diretório municipal não tem sido convocado para se reunir e discutir sobre o partido. Estamos sendo excluídos do processo”, sentenciou.
PB Agora
