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Frei Anastácio sobre a postura do Incra em relação ao assassinato de dois trabalhadores rurais: “O órgão é uma tapera burocrática”

Ontem, no plenário da ALPB, o deputado Frei Anastácio (PT) fez duras críticas à Superintendência do Incra na Paraíba, no tocante à postura do órgão em relação ao assassinato de dois trabalhadores rurais, em acampamento de Alhandra, manifestada por meio de nota oficial.

 

Para ele, a nota teve uma postura vergonhosa para o que o órgão representa: “como se o Incra nada tivesse com o problema [a desapropriação da área]. Era melhor ter se calado, ter colocado a língua na sacola. O papel do Incra é arrecadar terras e assentar famílias. O problema é que o Incra é uma tapera burocrática. Mas nós vamos para cima, a nossa posição é de resistência [contra a violência no campo].

 

Usina condenada –  A usina proprietária da fazenda Igarapu, na cidade de Alhandra, na Paraíba, onde foram assassinados dois integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em um acampamento, já foi condenada em 2010 pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) pela morte do trabalhador rural Luis Carlos da Silva. O crime aconteceu em 1998 na cidade de Goiana.

 

Conforme coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Pernambuco, Plácido Júnior, a Usina Santa Tereza, pertencente ao grupo Companhia Agroindustrial de Goiana (Caig). De acordo com o processo, a empresa sediada na cidade na divisa com a Paraíba foi condenada a pagar uma indenização de R$ 100 mil à família do canavieiro. Ele foi morto após um atentado promovido por policiais militares e seguranças da usina contra trabalhadores rurais que estavam em greve, cerca de 20 anos atrás.

 

Redação

 


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