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Governo realiza capacitação para técnicos da Proteção Social Especial

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), realizou durante esta semana o curso de Introdução em Instrumentais Técnicos Operativos da Proteção Social Especial para técnicos de 23 Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) regionais e 104 Creas municipais.

 

Com o objetivo de formar agentes multiplicadores, o curso de 40 horas foi estruturado em cinco unidades compostas por conteúdos teóricos e práticos que visam oferecer aos cursistas domínio sobre suas ferramentas de trabalho, melhorando, assim, o acolhimento em seus municípios. Na quinta-feira (19), uniram-se aos técnicos dos Creas mais 30 profissionais dos serviços de acolhimentos que cursaram as duas últimas unidades mais voltadas a temas da alta complexidade.

 

A gerente da Gestão do Trabalho e Educação Permanente, Ana Paula Buzetto, destacou o diferencial do curso. “Os cursos deste ano se desprenderam de questões macro, já atendidas pelo Capacita Suas do Governo Federal, para abordar temas destacados nas fichas de avaliação de cursos anteriores. A maior parte dos questionários trazia as mesmas dúvidas e sentia falta de conteúdos referentes a questões específicas a realidade do nosso Estado”, explicou. 

 

Durante a semana, a Sedh recebeu profissionais que colaboraram com a formação. Antônio Claudio Lima da Silva, do Ministério de Direitos Humanos (MDH/BSB), ministrou na segunda-feira (16), uma unidade sobre o Sistema de Informação Para a Infância e Adolescência (Sipia), reforçando a importância do preenchimento do sistema pelos técnicos que acompanham medidas socioeducativas.

 

Já na quinta-feira (19), Vera Lúcia Campelo, da Coordenação Geral de Serviços de Acolhimento, do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS/BSB), trouxe orientações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que é um instrumental que possibilita conhecer o histórico da criança ou adolescente, da família e da comunidade em que estava inserida antes do acolhimento. Vera destacou a importância da ferramenta e do seu domínio para os Creas que participaram do curso. “Com o instrumental robusto e seu domínio, o município pode se pautar para fazer um atendimento mais especializado e com as inúmeras informações contidas no PIA tentar buscar uma saída de desinstitucionalizar essa criança ou adolescente”, observou.

 

O assistente social do Creas Regional, no polo São José de Piranhas, Carlos Augusto, enfatizou que “é de fundamental importância um curso como este, porque oferece capacitação e orientação para os técnicos acerca da política de assistência social, dando aos profissionais uma referência para o trabalhoin loco”.

 

CURSO SOBRE VIGILÂNCIA SOCIOASSSITENCIAL – Paralelo ao curso de Instrumentais Técnicos Operacionais da Proteção Social Especial, na quinta-feira (19), a Sedh recebeu 50 técnicos dos municípios que implantaram ou que estão em fase de implantação do serviço de Vigilância Socioassistencial.

 

O curso de 10 horas foi o primeiro realizado com a temática e foi ministrado pelos técnicos da Gerência de Vigilância Socioassistencial, da Sedh/PB. O conteúdo introdutório apresentou conceitos, aparato normativo, orientações sobre estruturação e diagnósticos.

 

A Gerência de Vigilância Socioassistencial do Estado da Paraíba foi implantada em março de 2014 e tem como objetivo a produção, sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas, permitindo que as equipes de referência tenham melhores condições de avaliarem as suas próprias atuações, ampliem seus conhecimentos e planejem a melhor forma de atender às necessidades das demandas.

 

APRESENTAÇÃO DE COMITÊS ESPECÍFICOS – As turmas também receberam a visita de dois comitês coordenados pela Sedh. A coordenadora do Comitê Gestor do Plano Social do Registro Civil de Nascimento e Documentação Básica, Rosângela Assunção, e a coordenadora do Comitê de Enfrentamento ao Tráfico e Desaparecimento de Pessoas, Vanessa Lima, falaram da importância do trabalho desenvolvido por cada comitê e de como os profissionais podem se tornar parceiros com ações em seus municípios.

 

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