Cerca de 30% das mulheres sofrem com a osteoporose no período pós-menopausa, em torno dos 50 anos e, a cada três, uma poderá sofrer algum tipo de fratura óssea decorrente da doença. A estimativa é da ONG International Osteoporosis Foundation. O Dia Mundial da Osteoporose foi lembrado no sábado, 20, e um dos alertas dos especialistas é para os casos em homens na mesma faixa etária.
A proporção entre eles é de um a cada cinco. Prevenção é a palavra-chave. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a osteoporose causa o enfraquecimento dos ossos, que se tornam frágeis, com maior facilidade de se quebrarem.
Uma pequena queda ou um movimento brusco podem causar fraturas. A reumatologista Maristé Rocha explicou que, embora a maioria dos casos tenha início por volta dos 50 anos de idade, há situações que se manifestam mais cedo. Por isso, a prevenção é importante. Vitamina D e cálcio são duas fontes importantes. “Uma boa alimentação e a realização de atividade física contribuem Lucilene Meireles para não ter a patologia ou ter menos intensa”, observou.
Ela lembrou ainda que, além das mulheres terem a doença com mais frequência que os homens, elas também desenvolvem o problema mais cedo. O tratamento é feito com medicamentos associado a alguma atividade física e boa alimentação. “Álcool e fumo contribuem para a doença e sua piora”, frisou a médica.
Apesar dos riscos, a especialista explicou que ter hábitos saudáveis tem importância fundamental para evitar uma série de doenças, inclusive a perda de massa óssea. “Há pessoas de hábitos saudáveis que envelhecem sem osteoporose”, enfatizou.
A aposentada Sever ina Maria da Conceição tem 67 anos e a saúde muito comprometida. Ela sofreu uma queda enquanto caminhava na rua. “Não imaginei que ia ser tão grave, mas acabei quebrando o punho. Foram mais de 30 dias com o gesso. Um sofrimento enorme e acabei perdendo a força da mão”, relatou.
Redação
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