Após o registro de pelo menos três casos de malária no município de Conde, Litoral Sul da Paraíba, representantes da área técnica de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Paraíba (SES) estiveram reunidos, ontem, com técnicos do Ministério da Saúde (MS), do EpiSUS e da Secretaria Municipal de Saúde de Conde, com o objetivo de apresentar as ações de combate contra a malária que foram realizadas até o momento no município.
Segundo a a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis, Dioneia Garcia, a equipe técnica da SES apresentou, de forma cronológica, as ações realizadas pela secretaria, em parceria com o município de Conde, desde o surgimento dos primeiros casos. A apresentação contemplava tudo o que foi feito com relação à questão ambiental com os vetores em busca da larva, ao tratamento e à busca ativa de novos diagnósticos positivos da doença.
Boatos – A onda de casos provocou questionamentos e uma das teses que chegou a ser levantada foi a possibilidade da relação da doença com a presença dos venezuelanos que foram acolhidos recentemente na cidade.
A especulação, no entanto, foi descartada pela prefeita Márcia Lucena (PSB), que, durante entrevista nesse final de semana, assegurou que todos os estrangeiros acolhidos na cidade foram vacinados e submetidos a uma quartentena de 60 dias antes de desembarcar na cidade.
"É muito importante dizer que antes dos venezuelanos chegarem a Paraíba eles ficaram por 60 dias, de quarentena, para assegurar que não estavam levando nenhuma doença para as cidades onde seriam acolhidos", ressaltou.
Redação
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