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Alunos da UFPB denunciam abandono da universidade para com a residência universitária

 

 

“É vergonhoso dizer que mora na Residência porque as pessoas associam a marginalidade ao tráfico de drogas ou a um cortiço. E isso não é verdade. Para morar aqui você precisa seguir alguns critérios. São pessoas que estudam de verdade”. O desabafo é do estudante Adler Dias, um dos coordenadores da Residência Universitária, campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa.

 

No entanto, os alunos reclamam de vários problemas estruturais e de assistência estudantil. A denúncia mais recente é de que a Prefeitura Universitária estaria fechando os registros de água em alguns horários do dia e, por conta disso, nas torneiras ‘soprava’ apenas vento. O caso já foi denunciado a Polícia Civil e também será na Polícia Federal.

 

Logo na entrada da residência é possível perceber o descaso por parte da UFPB. Além da quadra que foi destruída para que fosse construída outra, mas que até o momento não entrou em obras, há alguns pontos que estão servindo de acumuladores de lixos tanto da construção quanto de objetos domésticos em desuso.

 

Os equipamentos de ginástica que deveriam servir para atividade física estão enferrujados e quebrados. Foram colocados dois contêineres para atendimento médico na área externa da casa, porém Adler Dias contou que nunca houve funcionamento. Já nos corredores do anexo A da Residência faltam extintores de incêndio – um risco caso ocorra algum acidente com fogo. As áreas externas que serviriam de lazer são inadequadas devido aos bancos e mesas estarem quebrados.

 

Também na parte externa outra problemática é a ausência de proteção dos cilindros de gás. Não há grades com cadeados que evitem a retirada ou ao furto. No interior da casa, o coordenador Adler Dias comentou também que não há rampas de acessibilidade e nem elevadores, apenas escadas. “Nós temos estudantes cadeirantes e eles não conseguem ter acesso ao ambiente de lazer que fica na parte superior e nem a sala de estudos”, revelou.

 

Em alguns quartos há infiltrações e mofos. Em outros faltam colchões. Outra reclamação pertinente é a falta de internet. “Como você vai estudar se não tem internet para fazer os nossos trabalhos, seminários?. Nesse semestre que acabou, muitos alunos tinham atividades para terminar as disciplinas, mas tiveram dificuldades”, relatou. Em um depósito da residência há vários ventiladores novos comprados pela universidade, mas não foram instalados.

 

 

Redação

 


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