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Estudantes da UFPB reclamam das construções que não tiveram andamento

A Universidade Federal da Paraíba está com 46 obras inacabadas e todas elas continuam paradas. Segundo o prefeito universitário, João Marcelo Macedo, as obras estão paralisadas por diversas dificuldades. São problemas burocráticos, de licitações, licenciamento ambiental e alvará dos bombeiros, além de verbas. O que seria o prédio do Centro de Artes e Cultura, em frente à Reitoria, no Campus I, que começou a ser construído há praticamente dez anos, está inacabado e com as obras paradas. Os estudantes dizem já ter se acostumado com o cenário de abandono.

 

O prefeito destacou que algumas obras que vinham sendo realizadas em 2015 e 2016 chegaram a ser concluídas no ano passado, e outras, mesmo paradas, têm previsão de conclusão no segundo semestre deste ano. "O Centro de Arte e Cultura, cuja obra está paralisada em frente à Reitoria, foi uma obra idealizada para receber diversos acervos culturais, a exemplo de todas as pinturas do artista Hermano José, que foi doada à instituição, mas o impasse para sua conclusão continua".

 

João Marcelo revelou que, quando concluído, o centro terá um auditório com espaço para mais de mil pessoas, uma área de congressos no subsolo com oito salas, além de outros cômodos, mas por ser uma obra muito complexa do ponto de vista de sua concepção, está parada por ser objeto de investigação na Justiça em razão da complexidade de sua execução. "Essa obra tem diversos problemas que eu não vou poder explicar porque ela está sob efeito de investigação na Justiça", ressaltou.

 

Ele disse que as obras do Campus I estão paradas principalmente por causa dos trâmites legais e burocráticos, além da falta de verbas. A universidade tem muito interesse em retomar as obras, mas precisa de projetos e licenciamentos para conclusão. "Não adianta iniciar as obras e não ter verbas para concluir. A infraestrutura da UFPB é fortemente impactada pelas obras que estão paralisadas, mas a reitora Margareth Diniz vem mantendo reuniões em Brasília a fim de conseguir recursos para concluir todas as obras inacabadas".

 

Falta acessibilidade – Sobre acessibilidade, o prefeito disse que ainda falta muito. "Mas estamos pondo em prática as obras de rampas de acesso com equipes da própria universidade. Rampas serão construídas no CCS e também calçadas, além de pisos táteis para atender as pessoas com dificuldade de locomoção".

 

Quanto aos elevadores existentes no Campus I, o prefeito disse que a instituição está em processo de licitação para consertar os já existentes que estão parados e para a colocação de novos elevadores. No ambiente do Centro de Saúde, existem dois elevadores, um deles está sem funcionar.

 

Na Reitoria, continuou o prefeito, deverá ser construída uma plataforma elevatória que substituirá dois elevadores, mas ainda falta ser feita a contratação da empresa que vai realizar a obra. Ele informou que existem outras plataformas sem funcionamento, mas disse que a instituição está em processo de contratação de uma empresa especializada em manutenção.

 

Redação

 


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