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UFPB: mais da metade dos estudantes são do sexo feminino

Mais de metade dos estudantes matriculados hoje na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foram alunos de escolas públicas, a maioria sobrevive, junto com a família, com renda entre 0 e dois salários mínimos e mais de metade são do sexo feminino. A informação é relativa ao período 2018.1, que se encerrou em novembro do ano passado, e faz parte de um levantamento realizado pelo Observatório de Dados da Graduação (ODG), criado pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG), para acompanhar informações dos discentes e definir melhor as políticas acadêmicas voltadas para eles.

“O estudante preenche semestralmente uma avaliação qualitativa de seu próprio desempenho e do desempenho do professor. Esses resultados são divulgados e analisados pelos departamentos e coordenações de cursos, o que favorece ajustes no processo de ensino e aprendizagem. As pesquisas têm por finalidade facilitar a convivência entre estudantes e professores e adequação de metodologias didáticas e pedagógicas”, explicou a pró-Reitora de Graduação, Ariane Sá.

Entre as informações, a pesquisa mostrou que pouco mais de 31% dos alunos estudou exclusivamente em instituições de ensino privado e apenas 8,32% têm renda familiar superior a 20 salários mínimos. Para Ariane, além de ajudarem a melhorar as condições dos alunos dentro da instituição, ter essas informações contribui com o trabalho de quem ensina. “Ajuda aos professores a compreenderem a  condição socioeconômica e de formação dos estudantes que atendem”, enfatizou. Ela acrescentou que a ideia da ferramenta é acompanhar e sistematizar os aspectos referentes aos estudantes para garantir uma melhor gestão e definição de políticas acadêmicas de graduação.

Sem ver benefícios. Os estudantes da UFPB, apesar de responderem ao questionário, afirmam não ter percebido mudanças ou benefícios a partir das observações feitas. Juliana Candido da Silva, está no 7º período do curso de bacharelado em Geografia também não percebeu nenhuma melhoria.

“Entendo a necessidade de ter conhecimento dos alunos que ali estão, mas não sinto que efetivamente essa quantificação realizada transforme em ação real para as verdadeiras necessidades. Traria algum benefício se aplicado, mas não há aplicabilidade efetiva. Eu penso que não. Mas deve ser feito, aliás, como sempre, os dados não são trabalhados, são simplesmente coletados”, opinou.

Apesar de, economicamente, não precisar de questões específicas como alimentação ou acomodação no alojamento, ela disse que pode até não opinar de forma mais significativa. Porém, ouve inúmeras reclamações de colegas no dia a dia no Campus I, em João Pessoa.

“Muitas vezes, acordos com os professores são mais efetivos, analiso para questões como o horário de término das aulas para os que residem fora da cidade e mesmo no Campus, pois necessitam e dependem, de fato, dos transportes das Prefeituras. Também há a questão da segurança no transitar até os dormitórios”, observou.

 

Redação

 

 


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