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Após mais uma eliminação na Série D, presidente deixa a Raposa

 Cinco eliminações em cinco participações na Série D do Campeonato Brasileiro.

 

A última divisão do futebol nacional parece mesmo um calo na história do Campinense Clube, que caiu da Série C em 2011 e desde então não conseguiu mais voltar.
E o empate sem gols com o Fluminense-BA, ontem, em Feira de Santana, além de significar o encerramento das atividades rubro-negras na temporada 2017, pode ter marcado também a última partida oficial do empresário William Simões como presidente da Raposa.

 

Após o apito final, no vestiário dos visitantes do estádio Joia da Princesa, o dirigente concedeu entrevista à Rádio Caturité e anunciou que não continua no cargo em 2018.

 

– Acredito que pode vir um nome bom (para gerir a agremiação), que tenha o mesmo amor pelo clube que eu tenho e que possa conduzir os destinos do Campinense – pontuou.

 

William Simões, que está à frente da equipe cartola desde 2011, permitiu-se fazer uma autocrítica, admitiu que é necessário um replanejamento no Departamento de Futebol da Raposa para a próxima temporada e elencou os feitos rubro-negros em sua administração.

 

– Espero que o próximo presidente, que terá o meu apoio, consiga fazer o que eu fiz: obras estruturantes no clube, o resgate do nome do Campinense no cenário nacional e principalmente com títulos, que é o que interessa ao torcedor – disse o dirigente.

 

Questionado sobre a possibilidade de permanecer na diretoria rubro-negra, ocupando cargo fora da presidência, Simões admitiu que é uma possibilidade, mas disse que é muito cedo para se falar em eleições.

 

Linha do tempo

O mandato de William se encerra no dia 31 de dezembro. Ele assumiu o Campinense no final de 2010, em um mandato “tampão” após as renúncias seguidas de Saulo Miná e Rômulo Leal.

 

Embora haja o entendimento de que o dirigente não poderia mais se reeleger, alguns conselheiros cogitavam mais uma renovação de mandato do atual presidente, o que foi rechaçado por ele ontem.

 

Na temporada 2011 a Raposa viu o rival Treze sagrar-se bicampeão estadual e no segundo semestre amargou o rebaixamento à Série D, no polêmico caso envolvendo a partida Fortaleza 4 x 0 CRB, o qual acabou ganhando repercussão nacional.

 

Simões não conseguiu devolver o Campinense à Série C, mas conduziu o clube para três taças estaduais (2012, 2015 e 2016), dentre os quais o título no ano do centenário rubro-negro, há duas temporadas.

 

O dirigente também conquistou o que muitos consideram o maior título da história da Raposa e do futebol paraibano: a Copa do Nordeste de 2013.

 

 

Voz da Torcida

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