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Treze e Campinense movimentam rodada do Paraibano em clássico que carrega 50 anos de rivalidade

Será o 406º Clássico dos Maiorais da história. Vivendo situações parecidas no Campeonato Paraibano, Campinense e Treze voltam a se enfrentar em mais um duelo que promete mexer com a emoção do torcedor, e acirrar a rivalidade histórica. Os dois “Maiorais” vêm de tropeços na competição. A Raposa perdeu para o Botafogo (PB), enquanto que o Galo sofreu uma derrota histórica para a Perilima. Mesmo com o tropeço, o Campinense segue na vice liderança do grupo B com 7 pontos, enquanto que o Galo despencou para a terceiro lugar do Grupo A com 6 pontos.

A partida, válida pela 5ª rodada do Estadual, acontece neste domingo (10), às 16h no estádio O Amigão. E como já se esperava, o paulista Marcelo Aparecido de Souza, de 46 anos, vai apitar o principal duelo da rodada.

Os assistentes paraibanos Thomaz Diniz e Luiz Filipe Correia, da FPF, serão os auxiliares do primeiro Clássico dos Maiorais da temporada. Tiago Ramos está escalado como quarto árbitro.

No ano passado, o Galo venceu o primeiro duelo por 1 x 0, mas a Raposa deu o troco no segundo turno, e venceu o confronto por 2 x 0.

Só que este ano, os dois clubes estão com realidades bem diferentes e com elencos totalmente reformulados. As novidades começam na beira do gramado. O rubro-negro é comandado por Francisco Diá, enquanto que o Galo terá na beira do gramado, Marcinho Guerreiro que fará a sua estreia substituindo  Maurílio Silva, que foi demitido após o revez para a Águia.  Será o 11º de Francisco Diá e o 1º de Marcinho Guerreiro.

Para ambos os treinadores, porém, não será novidade se enfrentarem num jogo dessa magnitude.

O dérbi do final de semana vai ser o quinto duelo entre Diá e Guerreiro, que se pegaram recentemente no futebol maranhense por Sampaio Corrêa e Moto Club, respectivamente.

Os dois disputaram o Superclássico do Maranhão quatro vezes, entre 2017 e 2018, com números bem equilibrados: uma vitória pra cada e dois empates, sendo três confrontos pelo estadual e um pela Série C do Campeonato Brasileiro.

Para esse duelo, Francisco Diá tem alguns desfalques importantes. O Chaveirinho machucou novamente a coxa esquerda . Por outro lado, o atacante Alez Mineiro tse lesionou durante os treinos dessa semana, mas se recuperou a tempo, e vai para o jogo.

Xodó da torcida Raposeira neste início de temporada, o atacante Chaveirinho tem vivido entre o céu e o inferno. Isso porque, dentro de campo, o jogador chegou a viver um bom momento, tendo contribuído bastante ofensivamente e marcando dois gols nos dois jogos que disputou. O problema é que, fora das quatro linhas, o atacante tem convivido com seguidas lesões.

No Treze, a última semana foi conturbada. Isso porque, ainda na última quarta-feira, apesar da vitória por 3 a 0 contra o CSP, as vaias constantes durante os 90 minutos conflitaram o clima entre time e torcida. O meia Diogo Peixoto deu a cara à tapa e não poupou críticas às vaias da torcida. No jogo seguinte, no domingo, a derrota por 1 a 0 para a Perilima custou o cargo de Maurílio Silva. Foi também a primeira derrota do Galo na história para a Águia. Com a motivação dos jogadores precisando ser sacudida, Marcinho Guerreiro foi prontamente contratado para assumir o comando técnico. Em busca da reversão do cenário no torneio, Diogo Peixoto optou em fazer do novo ciclo da equipe no campeonato, um novo ciclo para si também

Problemas a parte, em campo estarão 36 títulos estaduais, sendo 21 conquistados pela Raposa contra 15 pelo Galo. O rubro-negro também carrega em seu histórico de conquistas, o título da Copa do Nordeste 2013, e o alvinegro o vice campeonato da Série D do Brasileiro no ano passado, quando conquistou o acesso para a Série C do Brasileiro.

Mais uma vez a cidade estará dividida com cores diferentes. O vermelho e preto da Raposa, e o preto e branco do Galo, tomarão conta da Rainha da Borborema, neste domingo de clássico.  As estatísticas são favoráveis ao alvinegro em mais de 50 anos de uma rivalidade histórica.

Dos 405 confrontos, incluindo o amistoso de dezembro que marcou a reinauguração do gramado do Amigão, o Treze venceu 138 vezes, contra 108 do Campinense. O Clássico dos Maiorais já terminou empatado 160 vezes.

Na artilharia dos Maiorais, a vantagem também é trezeana: até agora, são 497 gols a favor do Alvinegro, contra 449 para o Rubro-Negro. Já com relação a número de títulos conquistados em cima do rival, a vantagem é da Raposa, que ganhou oito campeonatos paraibanos em cima do Treze, sendo que só perdeu três finais para o Galo.

A rivalidade entre Campinense e Treze pode ser medida em jogos válidos pelo Campeonato Paraibano. Até o momento, os dois clubes se enfrentaram 228 vezes no Estadual. A vantagem também é do Treze. Ao todo, o Galo venceu 73 partidas, contra 70 triunfos da Raposa.

A rivalidade entre Campinense e Treze no Paraibano, se mede no número de empates. Os dois terminaram a partida em igualdade no placar 96 vezes.  O Galo marcou 255 gols conta 241 da Raposa.O Galo marcou 255 gols conta 243 da Raposa. Nesse domingo, um novo capítulo será escrito nessa história que reúne, paixão e rivalidade.

Severino Lopes
PB Agora

 


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