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Ex-assistente cita Treze e denuncia manipulação em final do Paraibano

A primeira audiência da Operação Cartola aconteceu na tarde dessa quinta-feira, no Plenário do Fórum Criminal de João Pessoa. Lá, quatro testemunhas de acusação e um declarante deram início às sessões sobre a operação que investiga a manipulação de resultados no futebol da Paraíba. Outras duas audiências – uma com as testemunhas de defesa e outra com os réus – ainda vão acontecer nos próximos meses. De todos os depoimentos desse primeiro momento, o que mais chamou a atenção foi o do ex-assistente de arbitragem Gilvanez Araújo. Como declarante, ele afirmou que existe um áudio no qual o ex-presidente da Comissão de Arbitragem de Futebol da Paraíba (Ceaf-PB), José Renato Soares, afirma ter vendido ao Treze um confronto contra o Botafogo-PB, na final do Campeonato Paraibano de 2017.

Inicialmente, Gilvanez Araújo citou que o Clássico Tradição negociado teria acontecido na fase semifinal da competição de 2018. O declarante se corrigiu e afirmou que quis se referir, na verdade, ao ano de 2017. Só que, naquele ano, Treze e Botafogo-PB não travaram duelo na semifinal do estadual. Os dois clubes disputaram a decisão, com o Belo se tornando campeão paraibano. O ex-assistente também não especificou em qual dos dois jogos teria havido acordo extracampo. Na primeira partida, em Campina Grande, o Alvinegro da Estrela Vermelha venceu o Galo da Borborema por 3 a 2, em um dos grandes daquela edição. No jogo da volta, em João Pessoa, o placar foi de 1 a 1, rendendo o título paraibano ao Botafogo-PB.

Além de Gilvanez Araújo, que fez questão de prestar depoimento como declarante, outras quatro pessoas foram ouvidas, mas como testemunhas de acusação: Nosman Barreiro (ex-vice-presidente da Federação Paraibana de Futebol), além do ex-árbitro Roberto Lima e dos assistentes Dguerro Xavier e Oberto Santos. Todos eles responderam os seus depoimentos de modo muito parecido.

O promotor Reynaldo Serpa admitiu que existe uma possibilidade de que as investigações ao Treze sejam estendidas. Conforme o promotor, não havia provas suficientes para que fosse movida uma ação penal aos envolvidos que representavam o Galo da Borborema.

– No caso do Treze, não havia indícios suficientes para denunciar dirigentes do Treze. Porém, nada impede que o caso seja reaberto. Diante de novas provas, pode ser reaberto para que seja dada a continuidade à investigação – explicou.

Globoesportes.com

 


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