Arnaldo é denunciado mais uma vez por assédio sexual; agora no Conselho de Ética da ALPB
Empresário e professora representaram contra o parlamentar na ALPB ainda na manhã de ontem
Após a primeira tentativa frustrada, por conta do recesso parlamentar, a professora Arly Oliveira Luz e o empresário Ônio Emmanuel Lyra conseguiram protocolar, ainda ontem, sexta-feira (12), junto ao Conselho de Ética da Assembleia Legislativa da Paraíba, uma representação contra o deputado estadual Arnaldo Monteiro (PSC), por assédio sexual.
O casal acusa o parlamentar de tentativa de intimidação, envolvendo manutenção de emprego em troca de favores sexuais. Conforme a professora, o deputado Arnaldo Monteiro teria passado a assediá-la desde que teve conhecimento de seu relacionamento com o empresário Ônio Emmanuel, de quem seria desafeto por conta de denúncias que levaram a investigações por improbidade administrativa na gestão municipal onde, atualmente, o filho do parlamentar exerce o cargo de prefeito.
O caso foi denunciado à polícia. O casal também representou o deputado na executiva nacional do PSC Mulher, e também na Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil. Arnaldo, em nota, desmentiu as acusações e informou que entraria com uma representação criminal contra o empresário, mas, segundo Ônio, até agora ele não recebeu nenhuma notificação sobre um possível processo criminal.
No início de julho, a professora prestou depoimento à polícia sobre o caso e confirmou todas as acusações feitas pelo namorado contra o deputado esperancense.
Na ocaisão ela apresentou conversas no bate papo do facebook com o parlamentar que, conforme o namorado da professora, beiravam a pornografia. Para o empresário, o deputado tentou se aproveitar da fragilidade de alguém que sobrevive apenas com um salário mínimo para conseguir uma “escrava sexual”.
O delegado geral de Polícia Civil destinou uma delegada especialmente que acompanha os fatos e deve chamar o deputado para novos depoimentos.
Ônio também registrou um Boletim de Ocorrência pela agressão sofrida na sede do executivo municipal pelo irmão do parlamentar, que, segundo o empresário, teria incitado os funcionários a linchá-lo quando ele foi até o local para conversar sobre o assédio praticado pelo deputado Arnaldo Monteiro.
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Márcia Dias
PB Agora