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PM pai de jovem vítima de latrocínio desabafa sobre impunidade

Policial Militar pai de jovem vítima de latrocínio, em JP, desabafa sobre impunidade da legislação

 

O sargento B. Silva, do 8º Batalhão da Polícia Militar do município de Itabaiana, que é pai da jovem morta, na noite de ontem, terça-feira (15), vítima de latrocínio, no bairro de Tambiá, em João Pessoa, desabafou, em entrevista à rádio CBN João Pessoa, nesta quinta-feira (16), sobre a impunidade da legislação no tocante a punição aos responsáveis pela pratica de crimes.

Além de pedir ajuda à população para, mesmo que seja através de denúncia anônima, para dar pistas sobre o paradeiro dos acusados, ele fez uma apelo para que a legislação penal seja mais rígida.

Para ele, o atual código penal contribui com a impunidade, já que muitos criminosos voltam às ruas pelas mãos da própria justiça e ficam aptos a cometerem novos crimes, na certeza de que não serão punidos pela lei.

“A gente nunca espera acontecer com a gente, mas nos dias de hoje a gente vê a fragilidade das leis, isso dá medo, pois meliantes como esse são presos e no mesmo dia, devido à audiência de custódia, voltam às ruas. Por isso eles não têm medo. Não hesitam e cometem outros crimes com outras pessoas, infelizmente isso é o que acontece hoje em dia”, desabafou.

O militar está em João Pessoa, onde acompanha a liberação do corpo da filha, e as buscas pelo paradeiro dos acusados, a fim de fazer uma prisão em flagrante.
Ele contou como recebeu a notícia sobre a morte da filha e disse que ontem mesmo veio à Capital para tomar as providências do caso.

“Eu estava de serviço ontem, no oitavo Batalhão, quando o motorista do ônibus ligou para minha outra filha informando do fato. Ela comunicou a mãe dela, que logo após me ligou também me comunicando sobre o ocorrido. Entrei em contato com o policiamento de João Pessoa, que estava a frente do serviço o tenente Santana, do começo ao final da ocorrência, então entrei em contato com meu comandante, e ele concedeu que uma guarnição viesse comigo até o local do fato. Chegando lá conversei com o tenente Santana e com a testemunha que estava junto com a minha filha…”

“Ela falou que as estavam indo lanchar em uma padaria bem próxima, quando percebeu a atitude suspeita de dois homens em uma moto Bros, de cor branca. Eles passaram olhando e fizeram a volta repentina. Ela disse que notou algo estranho, que poderia ser um assalto e correu. Ela gritou para que minha filha também corresse, mas os bandidos foram mais rápidos.

A amiga se dirigiu a uma localidade, pediu ajuda a um senhor, quando o senhor se levantou para ajudar, ouviram o disparo…”

“Os bandidos levaram a bolsa, tentaram arrancar o relógio do pulso, mas não conseguiram, e o celular não levaram, porque ficava escondido na calça. Eu acho que foi por não conseguir tirar o relógio do pulso, na medida da violência, efetuaram o disparo no ouvido esquerdo da minha filha”, contou.

Além de fazer faculdade no período da noite, a vítima também fazia o técnico em radiologia pela manhã e estagiava no Hospital de Itabaiana durante a tarde.

 

Leia também: Estudante filha de PM, é vítima de latrocínio, no bairro de Tambiá


 

PB Agora

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