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Suspeito de burlar lei, preso na Gabarito apela para "direito" em depoimento

Suspeito de burlar a lei, PRF preso na Operação Gabarito apela para "direito" em depoimento

Suspeito de burlar a lei, PRF preso na Operação Gabarito apela para "direito" em depoimento

Suspeitos de burlar concursos públicos em vários estados do país, infringindo a lei, o agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Marcus Vinicius Pimentel dos Santos, apontado como terceiro na linha de comando do grupo investigado pela Operação Gabarito, da Polícia Civil, recorreu a lei para se eximir das respostas, durante interrogatório.

Segundo o delegado Lucas Sá, um dos responsáveis pela operação, o agente não forneceu informações e “dificultou ao máximo as investigações” durante o depoimento prestado na noite da terça-feira (16) na Central de Polícia de João Pessoa.

Marcus se apresentou na 4ª Vara Criminal da capital, acompanhado de advogados, sem o uso de muletas, mas ao chegar à Central de Polícia, fazia uso de uma bengala, o que causou estranheza ao delegado.

Pelas investigações, o suspeito – que de acordo com documentos de contabilidade do grupo lucrava cerca de 25% dos ganhos – não falou nada e respondia que falaria apenas à Justiça.

“Ele não falou absolutamente nada [durante o depoimento], não nos informou nada. Foi indagado sobre várias provas obtidas e informações que já temos comprovadas, mas sempre na resposta informava que iria permanecer em silêncio e que só ia se pronunciar na Justiça”, afirmou Sá.

Marcus ainda é suspeito de aprovar a filha, Mayara Rafaelle Nascimento Pimentel, em primeiro lugar no curso de Medicina em uma faculdade privada de João Pessoa utilizando-se da fraude no processo seletivo, além de aprovar a esposa, Iara Gabrielle Correa Pimentel, em vários concursos públicos da mesma maneira.

O nome de Iara, por exemplo consta entre as nomeadas do concurso da UFPB. Ela, juntamente com KAMILLA MARCELINO CRISOSTOMO DA SILVA e VICENTE FABRICIO CAVALCANTE BORGES, ambos presos na Operação Gabarito por terem fraudado concursos e ingressado ilicitamente em cargos públicos ainda aparecem em um mandado de segurança no Tribunal Regional Eleitoral para retificação de gabaritos de provas, a fim de modificarem suas classificações.

VEJA

Decisão Monocrática nº 51/2016

PROCESSO : MANDADO DE SEGURANÇA Nº 143-07.2016.6.15.0000 – Classe 22.

PROCEDÊNCIA: João Pessoa-PB

RELATOR: Exmo Juiz Tercio Chaves de Moura

ASSUNTO: MANDADO DE SEGURANÇA – CONTRA ATO -PRESIDENTE DO TRE/PB – FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) – CONCURSO PÚBLICO –

PROVIMENTO – CARGOS -PERTENCENTES – QUADRO – PESSOAL – TRE-PB – PEDIDO DE CONCESSÃO DE LIMINAR

IMPETRANTE: VICENTE FABRICIO CAVALCANTE BORGES

ADVOGADO: LEILAH LUAHNDA GOMES DE ALMEIDA

IMPETRANTE: IARA GABRIELLE CORREA PIMENTEL

ADVOGADO: LEILAH LUAHNDA GOMES DE ALMEIDA

IMPETRANTE : KAMILLA MARCELINO CRISOSTOMO DA SILVA

ADVOGADO: LEILAH LUAHNDA GOMES DE ALMEIDA

IMPETRADO : EXMO DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRE/PB

IMPETRADO: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC)

Vistos, etc.


 

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