A inauguração do arquivo governador Ricardo Coutinho (PSB) na Fundação Casa José Américo faltando pouco mais de 10 meses para o final do mandato do socialista à frente do executivo estadual trouxe consigo cheiro de candidatura e desincompatibilização em abril deste ano.
O governador despista. Nem diz que sim, mas também não diz que não. Indagado se essa precocidade na inauguração desse arquivo seria uma pista, já que se permanecer no mandato, os próximos 10 meses poderão também se destacar com feitos que mereceriam ser arquivados, o governador disse que não, e que esse era apenas um memorial como outro qualquer.
“Não tem nenhuma simbologia a não ser um memorial de um governador, como existem outros arquivos lá dentro também de governadores. Não há nenhuma simbologia. Tá bom assim”, disse.
Nos bastidores, além de ser cotado como candidato ao Senado Federal, praticamente com uma vaga certa, já que esse ano serão disponibilizadas duas cadeiras, o governador também estaria tendo o nome trabalhado para figurar em uma eventual vice em uma das chapas para presidência da República.
O arquivo privado Ricardo Coutinho é formado por originais e cópias da documentação produzida ou recebida e acumulada no decorrer de sua vida pessoal, no exercício de sua vida estudantil atividades profissionais, sócio-políticas e sindicais. Os documentos estão distribuídos em seis grupos: Vida Privada, Atuação em Entidades Político-Partidárias, Função Pública: Vereador, Função Pública: Deputado Estadual, Função Pública: Prefeito, Função Pública: Governador.
Já o fundo arquivístico da Secretaria Particular do Governador reúne um conjunto documental contendo, dentre outros, ofícios, agendas, memorandos, cronogramas, roteiros de viagem, convites, relatórios, cartas, leis, decretos, medidas provisórias, convênios, acordos, contratos, planos, portarias, projetos de lei, propostas, pautas, registros de audiências, despachos e reuniões.
PB Agora
