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Operação Rizoma: Efraim Filho diz estar feliz em conduzir uma CPI que não terminou em pizza

O deputado federal Efraim Filho (DEM) comentou a Operação Rizoma, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (12), para investigar os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção, por meio de investimentos malsucedidos que geraram prejuízos aos fundos de pensão. O democrata foi presidente da CPI dos Fundos de Pensão na Câmara Federal e destacou que os trabalhos já haviam demonstrado um rombo nos cofres públicos.

Na operação, que conta com a participação do Ministério Público Federal, policiais federais foram designados para cumprir dez mandados de prisão contra acusados de fraudar os fundos de pensão dos Correios (o Postalis) e do Serviço Federal de Processamento de Dados (o Serpros). Além dos mandados de prisão, foram expedidos 21 mandados de busca e apreensão. A operação foi realizada no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal.

“O trabalho realizado pela CPI demonstrou no mesmo mecanismo do Petrolão: tráfico de influência, indicações políticas e desvio dos recursos para atender a finalidades político partidária”, destacou Efraim. O deputado afirmou que as investigações que envolvem fundos de pensão escancararam ‘a face mais cruel de todos esses escândalos’. “O dinheiro dos fundos de pensão, de aposentados e de pensionistas, era fraudado e desviado para ser usado em forma de propina”, disse.

O deputado salientou que a ação da PF foi resultado concreto da CPI presidida por ele. “Ficamos felizes em poder ter conduzido os trabalhos de uma CPI que não acabou em pizza, que conseguiu produzir elementos para todas as investigações, demonstrando que as fraudes que aconteciam em vários fundos de pensão não eram isolados, faziam parte de uma mesma sistemática que deixava prejuízo”.

Sobre os próximos passos, o democrata afirmou que vai seguir acompanhado o desenrolar dos fatos junto às entidades de defesa dos pensionistas e aposentados. “No Congresso o foco agora são os projetos de lei para reforçar a governança dos fundos de pensão diante da vulnerabilidade para a prática de fraudes e desvios, fruto da experiência e conhecimento adquiridos na investigação da CPI”, acrescentou Efraim Filho.

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