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Diretor do Datavox concede entrevista ao Portal PB Agora e revela surpresa com processo eleitoral ainda apático

Em entrevista exclusiva ao portal PB Agora, nesta quarta-feira (11), o diretor do Instituto de pesquisa Datavox, Bruno Agra, comentou como observa o cenário pré-eleitoral presente se comparado as eleições de 2014. Para ele, processo deste ano estaria 'meio apático'.

 

Segundo ele, neste ano, os eleitores vão às urnas para eleger os chefes do Poder Executivo Federal, dos Estados e do Distrito Federal (Presidente da República e Governadores), os representantes dos estados (senadores) no Senado e do povo (deputados) na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas. “Já se sabe que teremos este ano as eleições mais atribuladas da história do Brasil, uma eleição atípica, curta e sem se saber como será o comportamento do eleitor, e diante do desgaste da imagem dos atuais ocupantes de cargos eletivos, estima-se que poderemos ter a maior abstenção da história política do nosso pais, a exemplo do ocorrido no estado do Tocantins, onde foram registrados mais de 50% de votos inválidos na eleição suplementar, ocorrida no mês passado”, disse.

 

No entanto, ao realizar um breve histórico das últimas três eleições na Paraíba, ele observa que o total de votos inválidos variaram entre 25% e 30%, somando-se brancos, nulos e a abstenções, com isto podemos observar que os votos inválidos em eleições passadas, já eram bastante significativos em nosso estado. 

 

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Alguns fatores tornam as eleições imprevisíveis tais como:

– O primeiro fator são as novas regras de financiamento de campanha, que proíbe as doações por parte de empresas, tentando realizar um nivelamento de campanha eleitoral entre os postulantes.

-Segundo fator, que consideramos importante e que devemos levar em consideração para as eleições deste ano, é o impacto deixado pela Operação Lava Jato, que colocou em chegue a reputação das principais figuras políticas do nosso Brasil.

-O terceiro fator, que este ano muitos candidatos estão apostando, é o poder da internet, só que da mesma forma que ela poderá ajudar, também poderá prejudicar qualquer candidato diante de fakenews e robôs que são criados para propagarem noticiais inverídicas. Há estudos que indicam que uma notícia falsa, tem 70% de chance de viralizar mais que as notícias verdadeiras. Deste modo, ainda não se sabe o nível de influência que possam vir a ter a utilização da internet nas eleições deste ano.

 

 

 

 

PB Agora

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