O fim das coligações proporcionais vem preocupando muitos líderes partidários, já que a medida já entra em vigor a partir das próximas eleições municipais. A medida estabelece o fim das coligações nas eleições proporcionais, ou seja, para os cargos de vereador, deputado estadual, deputado federal e deputado distrital. Contudo, continua existindo as coligações para as eleições majoritárias, ou seja, para os cargos de prefeito, governador, senador e presidente da República. Tal medida foi analisada pelo advogado Fábio Brito, presidente do Instituto de Direito Eleitoral da Paraíba (Idel-PB), que considera que a medida ajudará em muito acabar com os acordos de última hora feitos por líderes partidários e ajudará, portanto, a fortalecer a democracia.
“O sistema proporcional permanece inalterado, porém sem as coligações”, disse destacando que isso diminuirá as alianças feitas unicamente para criar os puxadores de votos que ajudam muitos a entrarem na sobra dos votos dos puxadores.
Segundo o advogado Fábio Brito, com as coligações proporcionais como estavam facilitava muito o acesso de quem não tinha obtido a maior quantidade de sufrágios eleitorais. “Uma das mais frequentes e impactantes para o eleitor era visualizar a coalizão circunstancial de partidos com discursos e ideologias distintos e, até mesmo, antagônicos. Agora, a habilidade que terá cada partido para atrair e concentrar o maior número de candidaturas na própria agremiação será estratégica e fundamental para o sucesso na eleição das bancadas de vereadores no próximo ano”, afirmou.
Redação
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