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Caso Moro: líder da oposição na CMJP vê “relação promíscua”

Para o líder da oposição na Câmara Municipal de João Pessoa, Marcos Henriques (PT), os vazamentos das mensagens entre o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e procurador da República, Delton Dallagnol, no âmbito da Operação Lava Jato e que tinham como principal alvo os processos contra o ex-presidente Lula (PT), não tem nada de ataque a soberania nacional como disse o deputado federal e presidente do PSL da Paraíba Julian Lemos. Para o petista o que as mensagens trazem é uma relação promíscua entre Moro e Dallagnol.

“Está comprovado que existia uma relação promíscua. Isso é um crime, o processo de Lula foi manipulado”, disse o vereador ao defender que o processo contra o ex-presidente seja anulado e Lula libertado.

Já para Julian Lemos (PSL), o conteúdo das mensagens não diz nada de anormal, ao contrário do ato da divulgação, que, nas palavras do deputado, se tratam de crime contra uma das autoridades mais importantes do país. Julian ainda defende que os responsáveis pela divulgação sejam punidos. Ele até levanta a tese de que o Brasil não é um país sério e por isso que ainda não houve punições.

“Eu achei um absurdo, não as mensagens, mas o modo como foi feito. Ali está tudo muito seletivo. Eu tive conhecimento de algumas partes e ali não foi nada não republicano. Os jornalistas, por exemplo, trabalham em cima de sigilo durante 24h. Imagine um celular de um de vocês sendo invadido? Imaginem? Então isso é um absurdo. Em um país sério isso teria um preço muito alto. É a mesma coisa de eu querer forçar o jornalista a me dizer qual foi a fonte da informação. Embora não sejam conversas não republicanas e eu volto a dizer. Por isso, eu são só confio no ministro Moro, como sei que o presidente confia muito, e o povo brasileiro do bem confia em Sérgio Moro”, disse.

 

Redação

 


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