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Bolsonaristas preparam reação contra senadores da PB que barraram decreto

Um movimento nas redes sociais, sobretudo no whatsapp, foi iniciado essa semana por Bolsonaristas na Paraíba, em reação aos senadores do Estado que ajudaram a sustar o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que previa uma maior flexibilização para o porte de arma no país.

No alvo estão Veneziano Vital do Rêgo (PSB), Daniella Ribeiro (PP) e José Maranhão (MDB) são apontados como ‘traidores do povo’. Apesar dos três estarem em palanques opostos nas eleições de 2018, desde que a atual legislatura começou o trio tem procurado manter a sintonia em matérias polêmicas.

Segundo apurou a reportagem do PB Agora, a primeira ação contra os senadores será a afixação de outdoors em pontos estratégicos com frases e imagens dos três parlamentares para a população tomar conhecimento de que os três ajudaram a inviabilizar o que era uma das principais promessas de campanha do Governo Bolsonaro. Uma vaquinha virtual está sendo realizada para angariar os recursos necessários para colocar em prática a ação. No endereço do grupo, eles alertam que só deve entrar “quem for contribuir financeiramente”. O fato dos senadores terem votado contra o decreto de Bolsonaro alimentou ainda mais o ódio de quem contava com a possibilidade.

Nas conversas e áudios no chat do grupo, tudo indica que esta movimentação é no país todo, mas, no caso da Paraíba, a coordenação está vindo de Pernambuco, cuja maioria é de caminhoneiros que preparam uma paralisação nacional para o dia 30 de junho em favor do presidente Bolsonaro e contra o Congresso Nacional.

O líder do grupo é Kalebe Lael Costa Dionísio que se disponibiliza como favorecido nas quatro contas bancárias divulgadas para serem utilizadas na doação, em agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú. Nas conversas no chat, a maioria demonstra “ser endinheirada” e tem o cuidado de não defender nenhum partido, só enaltecer a imagem de Jair Bolsonaro.

Outra estratégia seria constranger os parlamentares em locais públicos, seja em restaurante, aeroporto ou em qualquer lugar no meio da rua. Essa segunda ideia, inclusive, se assemelha a já disseminada pelo deputado federal Julian Lemos (PSL), que eu sua rede social atiçou a população a ‘chamar o feito a ordem’ quando encontrasse algum dos que sustaram o decreto armamentista. Julian disse que esses deputados não entendem o que é direito a vida nem direito a defesa.

PB Agora

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