A oposição não significa desavença. Ela tem como objetivo questionar. Fiscalizar, questionar e apresentar possíveis soluções para, no bem comum, erguer uma sociedade, uma escola, uma fazenda etc. O contraditório é importante e belo. Cabe a ela a evolução do ser. Contudo, a regra foge e exceções surgem. No caso em pauta falo da nossa Paraíba.
É de cunho notório que a oposição ao governo paraibano “parou”. Ficou engessada esperando uma possível quebra entre os dois mais célebres membros do PSB, quais sejam; o ex-governador Ricardo Coutinho e o atual, João Azevêdo. Mas isso não aconteceu.
Agora os mais ávidos e, digamos, experientes, buscam em discurso para a platéia jogar, digamos, centelha na fogueira da chamada Operação Calvário. Além disso, a oposição não consegue remar. Nem a favor, nem contra a maré. Está estática.
Para se ter uma ideia, o São João de Campina Grande virou debate. E a quem interessa “desqualificar” aquela festa? O prefeito Romero Rodrigues? O clã Cunha Lima? Os que representam os mesmos na Assembleia Legislativa? O Governo do Estado?
Parafraseando Castro Alves: “A praça é do povo. Como o céu é do condor. É o antro onde a liberdade. Cria águias em seu calor”. Então, pelo amor de alguém, já que deus não pode ser envolvido nesse história e (estória), deixem o balão voar e o forró tocar.
Sigamos nossos valores, embora ainda não compreenda o que Ivete Sangalo signifique para nossa tradição. É algo tipo: Biliu de Campina em um trio no carnaval de Salvador. Mas sei lá. O show business já é outro embate. Melhor ficar calado com a boca escancarada, cheia de dentes e com uma pamonha atolada na goela. Sem morrer, claro!
Eliabe Castor
PB Agora
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