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USFs e CTA realizam o teste rápido de HIV

 Em João Pessoa, o teste rápido de HIV também é realizado nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), da Secretaria Municipal de Saúde. O diretor do CTA, Roberto Maia, disse que, quando o teste de um adolescente dá positivo, ele recebe todo o apoio psicológico necessário, com o objetivo de seguir com o tratamento e entender a necessidade de se cuidar. “Geralmente quando é criança, consequência da transmissão vertical, a gente encaminha para os hospitais de referência”, disse.

Segundo Maia, a rede de cuidados proporciona uma melhor qualidade de vida às crianças que têm o vírus da Aids. “Prova disso é que há jovens com 18, 19 anos vivendo sem as doenças oportunistas que costumam aparecer”, destacou. Quando um adolescente recebe o diagnóstico positivo de Aids pelo teste rápido, nunca a equipe o deixa ir embora sozinho. “O que fazemos é levá-lo até o Hospital Clementino Fraga, onde é marcada uma consulta com o infectologista”, declarou.

A Secretaria Municipal de Saúde desenvolve um trabalho de esclarecimentos em 80 escolas da capital. “Vamos mensalmente às escolas onde fazemos palestras sobre saúde sexual e reprodutiva e distribuímos preservativos para os adolescentes”, afirmou. Inclusive, uma pesquisa feita pelo CTA mostrou que apenas 50% dos adolescentes usam preservativos na primeira relação sexual. A pesquisa foi realizada com os adolescentes matriculados nas 80 escolas onde o projeto é desenvolvido.

No Centro de Testagem e Aconselhamento, os adolescentes e jovens podem participar de oficinas de autoestima, frequentar academia de ginástica, dentre outras atividades. “A gente também trabalha com a questão do preconceito, ou seja, como esse adolescente pode conviver com esse peso, sem deixar que isso influencie diretamente na sua qualidade de vida”, comentou. Por mês, mais de 1,5 mil testes rápidos de HIV são realizados nas USFs.

Em breve, o teste rápido de HIV será disponibilizado no Cais do Cristo, Mangabeira e Jaguaribe. Roberto Maia disse também que quando os adolescentes chegam para fazer o teste, o primeiro questionamento da equipe é o motivo pelo qual ele decidiu fazer o teste.

“Geralmente procuram porque tiveram alguma relação sexual desprotegida ou foram vítima de violência sexual”, declarou.

Jornal da Paraíba

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