A gerente da 3ª Regional de Saúde da Paraíba, Tatiana Medeiros, em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (9), revelou que dos 108 casos de óbitos suspeitos por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes no Estado, a maioria das vítimas morreu de Chikungunya.
– No ano passado, 28 morreram por Chikungunya e sete por dengue. Todos devem participar do enfrentamento contra o mosquito transmissor. As ações governamentais, mesmo que permanentes, nunca serão suficientes se a população não se sentir responsável – alerta Tatiana.
Segundo Tatiana, a escolha desses municípios como prioridade é resultado de dados de infestação do mosquito nas cidades e registro de mortes.
– Ter um carro fumacê na sua cidade não é um bom sinal, quer dizer que a situação está crítica – revela.
A gerente orienta que as pessoas que tenham sintomas das doenças procurem serviço médico para receberem tratamento apropriado e contribuírem com a precisão dos dados.
Cerca de 80% dos focos de infestação do mosquito Aedes estão dentro das residências, até em lugares inusitados, como um copo para descansar prótese dentária.
Redação