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Governo participa de formação sobre transmissores da Doença de Chagas

 A Secretaria de Estado da Saúde participa, de 12 a 22 de setembro, do curso de Identificação de Triatomíneos e Parasitologia da Doença de Chagas. O evento, que será realizado no Laboratório de Parasitologia e Entomologia do Departamento de Fisiologia e Patologia do Centro de Ciências da Saúde, na Universidade Federal da Paraíba, é promovido pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em parceria com o Instituto Osvaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro. A cerimônia de abertura será na terça-feira (12), às 9h.

 

O curso é uma formação técnica intensiva sobre a identificação de insetos transmissores da doença de Chagas e do agente etiológico da doença. Essencialmente prático, o curso será dirigido por profissionais que atuam no diagnóstico da doença de Chagas. A formação tem como público-alvo técnicos de nível superior dos estados da região Extra Amazônica, que atuam nas ações do Programa de Controle da Doença de Chagas. Participarão representantes de 16 estados, sendo um técnico por estado. Por sediar o evento, a Paraíba foi beneficiada com a formação de quatro participantes.

 

O curso será dividido em duas etapas. Na primeira etapa será realizado um embasamento teórico sobre os aspectos epidemiológicos e ambientais da doença de Chagas; diagnóstico parasitológico da doença de Chagas, identificação do Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença. Na segunda etapa, será feito um embasamento sobre entomologia médica; importância médica veterinária dos triatomíneos; biologia e ecologia dos Triatomíneos; Sistemática e identificação das espécies de Triatomíneos de interesse em saúde pública; detecção de infecção natural e indicador de risco epidemiológico, entre outros.

 

“Esse curso representa a perspectiva da retomada do controle da doença de Chagas no território nacional. A capacitação desses profissionais permitirá que se faça um inquérito nacional sobre a dispersão dos vetores e uma análise qualitativa e quantitativa do risco de transmissão da doença. Pelos anos de solução de continuidade do controle vetorial na maioria dos municípios brasileiros, a expectativa é de que certamente teremos que intensificar as ações de vigilância e controle da Doença de Chagas no Brasil”, explicou a bióloga responsável pelo Núcleo de Entomologia e Pesquisa Operacional da Paraíba, Laura Ney Marcelino.

 

 

Secom-PB

 

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