Com temperatura média de 30oC, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), as praias da orla de João Pessoa são convite ao lazer. Aliada à alta estação se soma o período das férias escolares e a prática do esporte aquático, causando uma grande movimentação com pequenos incidentes que podem ser provocados por animais marinhos, parasitas, afogamentos e um grande número de crianças perdidas.
Para se ter ideia sobre os perigos advindos com o verão, até a última terça-feira, o Comando do Corpo de Bombeiros da Paraíba, através do Batalhão de Busca e Salvamento, fez 44 atendimentos e ocorrências nas praias do litoral. Além do atendimento, que inclui afogamento, busca de criança perdida, resgate aquático, primeiros socorros, incidentes com animais marinhos, entre outros, foram feitos 289 atendimentos de prevenção.
De janeiro a dezembro de 2017 foram feitos 520 atendimentos de ocorrências e 15.893 de prevenção. Durante todo o ano foram registrados 15 afogamentos sem óbito e três com óbito, uma busca de cadáver, 83 crianças perdidas, 116 resgates aquáticos, 101 primeiros socorros e 166 acidentes com animais marinhos. Na prevenção foram registradas 3.970 advertências, 5.337 informações, 3.784 pulseiras colocadas, entre outros atendimentos diversificados.
As áreas onde se registram a maior incidência de crianças perdidas e o Busto do Almirante Tamandaré, entre as praias do Cabo Branco e Tambaú; na parte do resgate as principais ocorrências são nas praias de Coqueirinho, Praia Bela e Gramame. Já os incidentes provocados por animais marinhos ocorrem com mais freqüência no Busto do Almirante Tamandaré, Seixas e Praia Bela, enquanto que os afogamentos sem óbitos e com óbitos são sempre registrados no Busto do Almirante Tamandaré, Praia Bela, Seixas e Gramame.
Prevenção – Conforme a tenente Emanuele Mendes da Silva, Relações Públicas do Batalhão de Busca e Salvamento, a prevenção ainda é a melhor opção para evitar os pequenos incidentes advindo com a temporada do verão. Para tanto, a corporação reforça durante o período da alta estação o número de guarda-vidas nas praias, e mantém constantemente o atendimento de prevenção em funcionamento fazendo as advertências necessárias, passando informações sobre as áreas perigosas e colocando pulseiras para evitar que as crianças se percam. “Durante a temporada do verão nós matemos diariamente postos de guarda- vidas nos pontos das praias onde os riscos por afogamento são constantes e instalamos nos finais de semana mais 12 postos”, disse.
Ela explicou que durante os atendimentos os guarda- vidas fazem a colocação de pulseiras nas crianças e nelas ficam escrito o nome, telefone para contato com o responsável. “Essa pulseira não sai na água porque os cuidados com os pequenos devem ser redobrados não só no mar, mas também nas areias”, alerta.
Redação
