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Morre um dos bebês de mãe que denunciou negligência de médico do Isea em CG

Morreu nesse final de semana, um dos bebês da adolescente de 17 anos que denunciou o Instituo de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) por negligência médica, em Campina Grande. A criança estava internada no hospital desde o dia do nascimento, 4 de fevereiro. O hospital informou que, após sofrer uma parada cardio-respiratória, a criança havia sido levada para a Unidade de Pronto Atendimento Intensivo (UTI), mas não resistiu.

 

De acordo com a denúncia, a adolescente, que estava grávida de gêmeos, com contrações e perdendo líquido, procurou a unidade para atendimento por duas vezes, mas o médico teria mandado ela voltar pra casa, alegando que os bebês iriam demorar para nascer. No entanto, ao chegar em casa, as contrações aumentaram e o pai das crianças foi quem deu início à realização do parto.

 

“Primeiro nasceu a menina, mas o menino estava na posição transversal e só saiu o bracinho. Eu estava só com ela em casa e entrei em desespero. Saí ligando para pedir ajuda e retornamos para o Isea, onde foi feita uma cesariana. Mas ele teve uma parada respiratória e precisou ser levado para a UTI, onde ainda está internado”, disse o pai das crianças, o auxiliar de movimentação Felipe Agra, 26 anos, que mora no bairro da Catingueira, em Campina Grande.

 

Denúncia junto ao MPPB

A denúncia, junto ao MPPB, foi realizada na quarta-feira (6). A primeira vez que a jovem procurou o Isea, sentido dores, foi no domingo (2), onde, segundo Felipe, o médico plantonista avisou que ela poderia voltar para casa, que os bebês não estavam perto de nascer. “Ela [a jovem] recebeu uma pulseira e voltou lá no outro dia, fez exames e foi novamente dito que ela podia voltar para casa.

 

Quando foi na madrugada do dia 4, os bebês nasceram”, acrescentou Felipe.

Além do MPPB, a família denunciou o caso à ouvidoria do Isea e do Sistema Único de Saúde (SUS), além de estar sendo acompanhada pela Comissão de Defesa dos Diretos da Saúde, da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Campina Grande.

 

A direção geral do Isea afirmou que abriu sindicância e vai apurar o caso. Segundo o Isea, o médico denunciado está de licença médica, porque passou por uma cirurgia. Se a denúncia se comprovar, o médico poderá responder por crimes na esfera criminal, ética e civil, conforme a promotoria de saúde.

 

Redação com G1

 


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