Após o registro de pelo menos três casos de malária no município de Conde, Litoral Sul da Paraíba, o alerta sobre como a doença foi parar na cidade começou a provocar questionamentos e uma das teses que chegou a ser levantada foi a possibilidade da relação da doença com a presença dos venezuelanos que foram acolhidos recentemente na cidade.
A especulação, no entanto, foi descartada pela prefeita Márcia Lucena (PSB), que, durante entrevista nesse final de semana, assegurou que todos os estrangeiros acolhidos na cidade foram vacinados e submetidos a uma quartentena de 60 dias antes de desembarcar na cidade.
"É muito importante dizer que antes dos venezuelanos chegarem a Paraíba eles ficaram por 60 dias, de quarentena, para assegurar que não estavam levando nenhuma doença para as cidades onde seriam acolhidos", ressaltou.
Ela acredita, todavia, que a doença chegou à cidade durante os festejos carnavalescos, realizados em 2019
"Pelo tempo de encubação, o estudo que se faz, que não é nada muito preciso, a chegada da Malária no município de Conde coincide com o período carnavalesco. Talvez alguém tenha vindo com a doença encubada e apareceu enquanto estava aqui, nos festejos da cidade", disse.
Márcia ainda lamenta a xenofobia de algumas pessoas contra os estrangeiros, mas ressalta que desde a chegada dos venezuelanos não houve nenhum registro de atrito entre moradores e estrangeiros.
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